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Bastonário da Ordem dos Fisioterapeutas participou na discussão do Plano Estratégico da Escola Superior de Saúde de Santa Maria

Bastonário da Ordem dos Fisioterapeutas participou na discussão do Plano Estratégico da Escola Superior de Saúde de Santa Maria

O Bastonário da Ordem dos Fisioterapeutas, António Lopes, foi convidado a participar na discussão do Plano Estratégico da Escola Superior de Saúde de Santa Maria (ESSSM) para os anos 2023-2027, que decorreu no passado dia 4 de junho, no Colégio Luso-Francês, no Porto, com a presença do Conselho de Direção, Docentes, Colaboradores, Estudantes e Parceiros da ESSSM.

Com uma reflexão centrada no percurso histórico e no futuro da Fisioterapia, o Bastonário apresentou a perspetiva integrada e integradora do trabalho que a Ordem está a fazer no âmbito do desenvolvimento e afirmação da profissão. António Lopes referiu serem três os polos motores de desenvolvimento da profissão: um polo centrado no quadro regulatório (legislativo) e de planeamento dos recursos humanos na área da saúde; um polo centrado na produção e preparação dos recursos humanos, necessários e um terceiro que emprega os recursos humanos existentes. Sublinhou que ainda que cada polo tenha diferentes intervenientes, decisores e dinâmicas próprias, os três influenciam-se mutuamente e uma alteração num dos polos pode ter impacto nos restantes.

Desta reflexão resultam os três pilares que pautam o mandato da atual Direção da Ordem dos Fisioterapeutas:

– A Fisioterapia, como uma disciplina científica (polo do ensino de base e especializado, e da investigação);

– A Fisioterapia como profissão regulamentada (polo do quadro regulatório – em que agora se adicionou a autorregulação, e a redefinição do perfil profissional, a criação do código de ética e das normas técnicas;

– A Fisioterapia como prestação de serviços (polo do emprego e utilização dos fisioterapeutas, na diversidade dos setores e dos contextos).

Neste âmbito, o Bastonário aproveitou para sublinhar a importância de um trabalho conjunto e regular entre as Instituições de Ensino Superior e a Ordem dos Fisioterapeutas, no sentido de potencializar os ganhos que o polo da regulação, por parte da Ordem, poderão ter na educação e na prestação efetiva de serviços de Fisioterapia.

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